Desde o inicio até hoje a notícia é que a Patagônia cuida de seus funcionários, tem bons produtos, ajuda a comunidade, protege a natureza, dá lucro a seus acionistas e cumpre com o propósito de seu fundador, ou seja, vive em harmonia com o meio. Para tanto, as inovações são constantes até hoje, desde que não esbarrem no propósito e valores de Chouinard.


Em 2002, ele fundou a "1% Percent for the Planet” uma iniciativa global para incentivar companhias a doarem 1% de seus lucros para organizações dedicadas à sustentabilidade ambiental. A Patagônia compartilha porcentagem de seus lucros com ONGs ambientais desde os anos 80. Essa e outras histórias estão em dois livros escritos pelo empresário: The Responsible Company e Let My People Go Surfing. O título do segundo livro refere-se a “regra” de liberar os funcionários para surfar sempre que um bom swell estiver chegando nos arredores dos escritórios. 


O bem-estar resulta em bons rendimentos. Mas na filosofia da Patagônia, o lucro, é consequência, e o bem-estar é o propósito. E não só o dos funcionários, mas o do mundo. Os endereços americanos usam 100 % de energia renovável. Exatamente 72% da produção da marca é feita com materiais reciclados. Para completar, o octagenário Chouinard tem a meta de tornar a Patagônia carbono zero até 2025. Sabendo de sua história é fácil acreditar no sucesso do plano, não é?