Substitua as sacolas de plástico sempre que puder.

“Climateriana”. Há algum tempo o termo foi inserido no Cambridge Dictionary para descrever pessoas que "escolhem o que comer de acordo com o que for menos nocivo ao meio ambiente", considerando desde o meio de produção, passando pelo meio de transporte do alimento, chegando até a sua embalagem. Pode soar radical, mas pensando no termo “da fazenda para mesa” ou nos preceitos do consumo de moda consciente, fica claro que se trata de um comportamento possível e bem atual. 


Se é um "tem quê"? Claro que não, mas é uma possibilidade de plantar hoje o futuro verdejante que imaginamos todas as vezes que aplaudimos e apoiamos ações de neutralização de carbono e ou celebramos nossas receitas orgânicas.

Alimento plant based e embalagem de vidro no lugar de plástico.

Talvez você seja algo climateriana e nem se dê conta. Ao escolher uma roupa de uma marca que não produz em escalas gigantescas, e aposta em matérias-primas de fibras naturais ou recicladas, você age como uma climateriana. Quando usa produtos de beleza de composição natural, clean Beauty, também. E tem mais, quando leva para casa a Planteiga ou os sucos da Urban  Remedy, faz uma dieta boa para você e para o planeta. 


Eita, será que já somos todas climaterianas? Fato é: não precisamos de mais um rótulo, mas sim de mais ações de resgate do respeito à Terra para criar o nosso futuro melhor para todos. Monocultura é o nome dado a plantação de um fruto só. E já entendemos que somos o todo. 

Estudo diz que o mercado global de alimentos à base de plantas pode crescer cinco vezes até 2030.

É importante que tenhamos frutos diversos, por motivos diversos, incluindo o enriquecimento da terra, que, assim como a vida, fica mais rica e bem nutrida com culturas diversas. Poético? Não mesmo. O mundo é também dos números. E segundo um relatório da Bloomberg Intelligence o futuro será ainda mais plant based do que o presente já é. O estudo diz que o mercado global de alimentos à base de plantas pode crescer cinco vezes até 2030, incentivado pelo aumento da demanda por produtos sustentáveis…por pessoas climaterianas.


O “plant based” é uma realidade presente e pode fazer um futuro melhor. É ainda uma nova ideia (embora seja um resgate) e está sendo plantada com capricho. Suas raízes e ramificações já extrapolaram os pratos, chegaram ao mercado da beleza, estão brotando na moda e fazendo o olho do investidor brilhar…nossa torcida e dedicação é por colheitas cada vez mais fartas.