Sabe o que aconteceu com as mulheres empreendedoras durante o primeiro ano da pandemia? Segundo dados da RME (rede mulher empreendedora), nesse período, o empreendedorismo brasileiro cresceu mais de 40%. Ou seja, em 2021, enquanto o mundo estava se reconfigurando, as mulheres fizeram o mesmo e encontraram novas formas de viver e manter a independência. E pensar que um ano antes, 2020, as mulheres já representavam 48% do empreendedorismo nacional, segundo dados do Sebrae e Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor.


Isso quer dizer que as mulheres querem inovar, transformar, crescer e produzir cada vez mais. E por que mulheres empreendem tanto? As pesquisas e a conversa com as amigas, deixam claro que a maioria empreende em busca de independência financeira e de flexibilidade no trabalho. 

Propósito e paixão: a maioria dos negócios de mulheres no Brasil é voltado para o segmento de beleza, moda e gastronomia.

Para não restar dúvidas: mulheres querem liberdade financeira, profissional e a possibilidade de gerenciar o próprio tempo. E fazem essa revolução com ternura. Business relacionados à gastronomia, moda e beleza são os mais populares entre as mulheres empresárias, de acordo com dados do Sebrae. Fica claro que a paixão e o propósito não escapam das escolhas das empresárias contemporâneas. 


Parece muito e é mesmo. Para tantas conquistas, as mulheres potencializaram seus poderes multitasking, adaptaram a vida social à profissional, integraram os trabalhos da casa e da empresa e realizaram outras somas que só são possíveis por causa da combinação do trabalho com prazer. Muito bacana, mas um tanto custoso também. Com os limites entre pessoal e profissional menos evidentes, nem sempre é fácil entender quando é hora de dar uma pausa — e no que dar a pausa. A confusão, por vezes, acaba atropelando a tal pausa…abrindo espaço para o estresse, a ansiedade e sensação de frustração. 

Momento presente: o bem-estar está nas prioridades das empresárias realmente bem-sucedidas 

A exaustão chega e é difícil creditá-la ou encontrar sua origem no meio de uma vida tão agitada quanto híbrida. A partir de situações assim, muitas empreendedoras estão abandonado o ideal da super mulher e se aceitando como super humanas, ou seja, imperfeitas, falíveis, vulneráveis. E mais importante fazem esse caminho sem qualquer sensação de derrotismo. Elas trilham essa nova escolha como uma nova vitória e oportunidade de reinvenção e aprendizado. 


Afinal sabem que sem saúde e presença não podem viver tudo o que amam e conquistaram, ou seja, a liberdade, a renda, a gerência do tempo , as paixões, a família, os hobbies… e também aqueles momentos que são só delas. Aliás, como vai a sua relação com a sua vida e a sua essência? Responda para você, com gentileza e no seu tempo. Mas não deixe de pensar e de cuidar do que é o mais valioso: você e o seu bem-estar.