Carol Cassou 


Quando crianças, a brincadeira preferida das irmãs curitibanas Carolina, Fernanda, Mariana e Amanda Cassou era desfilar pela casa vestidas com as roupas da mãe. Mais tarde, em 2011, essas meninas cheias de personalidade criariam o Gallerist como uma extensão de seu estilo. Fashionistas, animadas e divertidas, construíram uma das melhores multimarcas do país, que começou como um e-commerce focado em novos talentos e hoje tem quatro lojas físicas e cinco marcas próprias. O Gallerist estará conosco no IT brands Moda Inverno com sua super curadoria. Conversamos com Carol Cassou, vem ver o que ela contou pra nós!


Como começou a história do Gallerist? 

A Mari estava fazendo um curso em Nova York e voltou com muitas ideias. Ao mesmo tempo, as pessoas nos perguntavam sobre as peças que vestíamos, pois sempre fomos de misturar marcas, achados. Então pensamos em reunir esses nossos achados, principalmente de pequenos designers brasileiros. Depois expandimos para grandes marcas, coisas para a casa, perfumes. 


Desde a criação do Gallerist, vocês criaram cinco marcas próprias. Como foi isso? 

Foi uma combinação entre margem de negócio, composição do mix e a vontade de trazer o nosso olhar. A pioneira foi a Framed; a Allmost Vintage traz peças em clima retrô desenvolvidas em parceria com a Luiza Ortiz; a Edamami é infantil e a Clemence é focada em “básicos com bossa”; a label de resortwear Linnen, é comandada pela minha mãe Denise. Hoje as nossas marcas correspondem a 60% das vendas. 


E alguma novidade vindo por aí? 

Sim, estamos trazendo uma marca internacional bem bacana, vamos lançar logo logo. 


Como é cada irmã Cassou?

Eu sou a artista com olhar de fotógrafa e cuido do planejamento, novos negócios e do administrativo; Fernanda é arquiteta e projeta as lojas; e Mariana e Amanda são as mais ligadas em moda. Amanda é quem desenha para a Frame e também para a Allmost Vintage junto com a Luiza Ortiz. A Mari faz Clemence e Edamame. 


Hoje vocês têm uma loja em Curitiba e três lojas espalhadas por São Paulo, nos shoppings Cidade Jardim, Iguatemi e no bairro de Pinheiros e Curitiba. Como foi expandir para a lojas físicas? 

Foi orgânico, a partir do atendimento no escritório de clientes que pediam para experimentar as peças que encontravam no site num momento em que já tínhamos receita que justificava uma loja física. Então o Shopping Cidade Jardim nos procurou e abrimos a primeira. Nós vemos online e off-line como experiências diferentes e complementares. 


Qual sua fórmula pra equilibrar as demandas de empresária, mãe, mulher, dona de casa?

Pessoas, organização e planejamento. A rede de apoio, tanto em casa quanto no trabalho, é o que torna possível fazer tantas coisas. 


Qual é a sua marca registrada no jeito de se vestir?

Sou mais básica e urbana. Não visto muita estampa e gosto de investir em modelagem. Minhas irmãs são mais fashionistas. 


O que não pode faltar no seu armário?

Calça jeans, camiseta branca e uma rasteira mais pesada.