A mostra, que fica em cartaz no Farol Santander até o dia 25 de setembro e tem curadoria de Rodrigo Gontijo, reúne mais de 100 itens relacionados ao universo de Alice no País das Maravilhas, dispostos em uma área de 600m². É uma verdadeira imersão que começa no 24º andar, que foi caracterizado como o lugar da "vida real". Ali conhecemos mais sobre a trajetória de Lewis Carroll e de Alice Liddell, a menina que serviu de inspiração para a icônica personagem. Há, inclusive, fotos dessa menina, além da primeira versão do livro, documentos históricos e curiosidades. 


Então, chegamos ao 23º andar, onde uma viagem estereoscópica através de diferentes cenas da queda de Alice transpostas para o 3D nos leva ao universo subterrâneo, à fantasia e aos muitos jogos filosóficos de Lewis Carroll. Neste espaço estão ilustrações feitas por Salvador Dali e Yayoi Kusama e obras de artistas contemporâneos, como o clipe da música "White Rabbit", de Jefferson Airplane.


Neste mês de julho, faz 160 anos que Lewis Carrol contou essa história de improviso para as irmãs Liddell (Alice era uma delas) – foi num passeio de barco pelo Tâmisa no dia 4 de julho. Três anos depois, em 1865, a história foi publicada na forma como é conhecida hoje e o livro seria traduzido para mais de 150 países. A exposição é um passeio delicioso para se fazer com filhos, pais e avós – as várias gerações que viajaram junto com Alice em alguma época de suas vidas.